MALDITOS

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Una BANDA que causa FURIA: Los BARRICKTURROS

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 quarta-feira, 14, dezembro, 2011 16:20:45 by 

do site Correio Cidadania
POR GABRIEL BRITO*
Em conseqüência das graves violações a seus direitos, os índios guarani kaiowá se articularam com redes de militantes dos direitos humanos após o assassinato do cacique Nísio Gomes, desaparecido desde o último dia 18 de novembro, e vieram a São Paulo expor o genocídio sistemático do qual se tornaram alvo. Nísio se encontrava dentro da Tekoha Guayviri, em Aral Moreira (MS), uma das valorizadas localidades do cerrado, grande cenário de disputas entre o agronegócio e seus ocupantes originários, quando sofreu um ataque de dois motoqueiros encapuzados, que atiraram à queima roupa, seqüestraram seu corpo e outros três indígenas adolescentes – todos até hoje procurados.
Diante de mais um crime contra os índios brasileiros, diversos integrantes de grupos e entidades que lutam em defesa dos direitos humanos, integrados em torno da Rede de Proteção aos Militantes Ameaçados, realizaram ato de solidariedade ao povo guarani no último dia 30 de novembro, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. A atividade, que foi precedida por uma entrevista coletiva em sala anexa, contou com a presença do cacique guarani Ládio Verón e Sassá Tupinambá, membro do Movimento Indígena Revolucionário.
“Eu vim aqui para São Paulo porque trago um clamor popular! O clamor de um povo que derrama seu sangue por um pedaço de terra! É um massacre contínuo, já tivemos 18 crianças assassinadas. Mas não vamos recuar. E o nosso oxigênio para essa luta, na qual contamos com a ajuda de vocês, é a homologação de terras”, afirmou Ládio, cujo pai, Marcos Verón, também cacique, foi assassinado pelo agronegócio local em 2003.
Como se sabe, os guarani são a maior etnia indígena do Brasil, composta por ao menos 80 mil pessoas, cerca da metade dentro do estado do Mato Grosso do Sul. Rico em sua vasta vegetação e rios, o estado é símbolo do agronegócio, com terras cada vez mais adquiridas por grandes corporações, nacionais e transnacionais. Entretanto, seu território é recheado de terras ancestrais indígenas, expropriadas pelo homem branco ao longo dos séculos.
“A maioria dos laudos antropológicos das terras requisitadas pelos índios para homologação ficou pronta em 2007, mas não houve homologação. No mesmo ano, o Lula assinou o acordo do etanol e dos biocombustíveis com o Bush… A mídia fez todo aquele carnaval anunciando a boa nova, a nova porta para nosso progresso em cima disso”, situa Sassá.
A lembrança de tal acordo explicita mais um enorme entrave para os sempre demorados processos de reconhecimento, demarcação e entrega de terras aos indígenas. Tarefa de responsabilidade exclusiva do governo federal, através da Funai, que por sua vez contrata os antropólogos para a missão de estudar – dentro de critérios por vezes polêmicos – quais seriam as extensões de determinada terra requerida pelos índios.
No entanto, cada vez mais ancorado num modelo primarista e agroexportador, o Brasil tem dado suporte pesado e bilionário ao latifúndio, histórica fonte de injustiça social, violência e depredação ambiental. O quadro segue intacto, e jamais impediu o governo petista e sua base aliada de eleger o agronegócio como um dos esteios da economia e do “desenvolvimento nacional”. Assim, mesmo com uma extensão territorial maior que dezenas de países, o solo sul-mato-grossense é cada vez mais alvo de investimentos agro-minerais e pecuários, dos quais se originam violentas disputas territoriais.

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